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Koundé marcou o gol do título do Barça (Foto: Divulgação) |
Em Sevilla, Barcelona e Real Madrid fizeram uma grande
decisão na Copa do Rey. Os catalães venceram por 3 a 2 em duelo de duas viradas
e decidida na prorrogação. Dominante no primeiro tempo, Pedri abriu o marcador.
Mas na etapa final, os Merengues viram os franceses Mbappé e Tchouaméni viraram,
só que Ferrán Torres, deixou tudo igual e levou a final para o tempo extra. Com
vacilo de Modric e Brahim Diaz, Koundé fez o gol da vitória.
Com a conquista, o Barcelona permanece como o maior campeão
da Copa do Rey, chegando ao seu 32° título. Apesar do jogo desgaste, já na
quarta-feira, os catalães voltam suas atenções para a Liga dos Campeões, quando
encara a Inter de Milão.
Para o Real Madrid, resta juntar os cacos e tentar encerrar
a temporada da maneira menos melancólica possível. Fora da Liga dos Campeões,
os Merengues estão na segunda posição de La Liga, quatro pontos atrás do
Barcelona, sendo que ambos voltaram a se enfrentar no dia 11 de maio.
Primeiro tempo
Apesar de um começo de mais imposição do Barcelona, ainda
nem tinha acontecido algum lance importante na partida, quando Mendy, que já
vive uma temporada conturbada por lesões, caiu no gramado com dores. Logo aos
oito minutos, o francês precisou deixar a decisão e deu lugar a Fran Garcia.
O primeiro bom lance do jogo veio aos 19, com Yamal batendo
colocado da entrada da área e a bola tirou tinta da trave esquerda. Dois
minutos depois, Raphinha cobrou falta e Koundé cabeceou para grande defesa de
Courtois.
Dominando a partida, os catalães abriram o marcador aos 28
minutos. Do campo de defesa, Pedri fez grande lançamento para Yamal na direita.
O garoto invade a área e, mesmo entre três marcadores, consegue rolar para trás.
Pedri, com muita liberdade na meia-lua, acerta lindo chute de primeira para
marcar um golaço.
Dani Olmo bateu escanteio aos 43 minutos e a bola passou por
todo mundo, sem desvios e deu um beijo na trave. A verdade é que ofensivamente,
o Real Madrid foi nulo, sem ter finalizado no gol, Szczesny só olhou a primeira
parte da decisão e nem precisou sujar o uniforme.
Segundo tempo
Depois de um amasso nos primeiros 45 minutos, Ancelotti já
tratou de colocar Mbappé na volta para o segundo tempo. Com pouca participação,
Rodrygo acabou sendo sacado para dar lugar ao francês – vale lembrar que o
centroavante começou o jogo no banco por não estar 100% recuperado de uma entorse
no tornozelo.
Mesmo assim, o Barça seguiu dominante, tanto que Courtois
precisou fazer defesas em chutes de Yamal e Raphinha com menos de três minutos,
mas ambas foram em cima do belga, que fez as intervenções sem problemas.
Demorou, mas enfim os Merengues finalizaram no alvo. Aos
cinco minutos, Vini Junior invadiu a área, bateu cruzado para a defesa de
Szczesny. O rebote voltou para o camisa 7 que conseguiu nova conclusão, mas
parou novamente no goleiro catalão. Aos oito, Mbappé gingou na frente da
marcação e, mesmo sem ângulo, chutou para mais uma defesa do goleiro.
Tomando conta da decisão, Vini Junior cortou a marcação
dentro da área, mas Szczesny fechou bem o ângulo e defendeu com a mão aos dez.
Três minutos depois, novamente Vini arriscou o chute, agora na entrada da área,
com a bola passando perto da trave direita.
Aos 25 minutos, após de Jong matar um lance e cometer a
falta, Mbappé bateu com curva, no canto do goleiro. A bola tocou no pé da trave
esquerda e morreu no fundo da rede. Tudo igual em Sevilla.
Sem perder tempo, a virada Merengue veio aos 31 minutos.
Arda Guler bateu escanteio, Tchouaméni ganhou de Koundé e cabeceou sem chances
para o goleiro: 2 a 1.
Depois de um bom tempo sem trabalhar, Courtois fez boa
defesa aos 37, ao pegar um chute colocado de Yamal. Mas logo no minuto
seguinte, Yamal enfiou grande passe para Ferrán Torres, que saiu nas costas de
Rudiger, driblou Courtois e empurrou para o gol vazio. Tudo igual novamente e
que grande jogo entre os dois times: tudo que se espera de um clássico.
Os minutos finais foram muito tensos, com a arbitragem marcando
um pênalti de Asencio em cima de Raphinha. Porém, depois de muita discussão e
análise no VAR, a penalidade máxima foi desmarcada e, após 16 anos, uma final de
Copa do Rey voltaria a ser decidida na prorrogação.
Prorrogação
Em jogo muito mais estudado no tempo extra, quem chegou
assustando foi o Barça. Aos 14 minutos da primeira parte, Ferrán Torres recebeu
dentro da área e finalizou cruzado, para fora, mas com perigo.
Na segunda parte, aos dois minutos, Fermín López passou por Rudiger e escorregou na hora do chute, mas com perigo, ela quase encobriu Courtois. Já aos dez minutos, em erro na saída de bola dos Merengues, Koundé interceptou passe de Modric e, com enorme categoria, chutou de fora da área, no cantinho esquerdo, para decretar o título para o Barcelona.