Em alta

Hoffenheim chega perto de cometer o crime, mas Bayer Leverkusen se recusa a perder e nos minutos finais, vence de virada

 

Jogadores em ação na Bay Arena (Foto: Divulgação)

No dia seguinte após Xabi Alonso decretar sua permanência no comando do Bayer Leverkusen, os Aspirinas entraram no gramado da Bay Arena para encarar o Hoffenheim, em duelo marcado por muitas emoções, os donos da casa venceram de virada, por 2 a 1. Bayer abriu o marcador para os visitantes e Baumann operou verdadeiros milagres e parecia que, enfim, o Leverkusen perderia sua invencibilidade, mas Andrich e Schick, já nos minutos finais, viraram o jogo e agora, os Leões somam 39 partidas de invencibilidade.

Com mais uma vitória, o Leverkusen chega aos 73 pontos e secará o Bayern de Munique no Der Klassiker diante do Borussia Dortmund, para se isolar ainda mais no topo da tabela. O Hoffenheim, chega ao terceiro jogo sem vencer e estaciona nos 33 pontos, na nona posição.

O jogo era controlado pelos donos da casa, mas faltava ser mais incisivo nas suas chegadas, tanto que a primeira boa chance veio aos dez minutos, com Xhaka chutando para a defesa em dois tempos de Baumann. Aos 18, Wirtz veio da esquerda para o meio e da entrada da área, buscou o chute colocado, tirando tinta da trave.

Vendo que os donos da casa não estavam pressionando tanto, o Hoffenheim foi se soltando aos poucos, e na sua primeira chegada mais contundente ao ataque, abriu o marcador aos 33 minutos. Beyer recebeu na intermediária, tabelou com Weghorst e na cara do gol, só bateu na saída de Hradecky.

Os visitantes chegaram novamente aos 40, em chute de Kramaric, mas o chute foi no meio do gol e o goleiro fez a defesa em dois tempos. Os Aspirinas ainda ensaiaram uma pressão nos minutos finais. Em cruzamento de Xhaka, a bola pegou um efeito e quase encobriu Baumann, que voou para espalmar, por último, Wirtz ligou Hofmann dentro da área para bater cruzado e mais uma vez, o camisa 1 do Hoffenheim apareceu para intervir.

Na etapa final, aos nove, Wirtz fez boa jogada individual, escapou da marcação de Grillitsch e finalizou com desvio no meio do caminho, mas lá estava Baumann para fazer outra boa defesa. Aos 17, Frimpong roubou bola dentro da área e chutou com desvio, tirando Baumann totalmente da jogada, mas a bola bateu na parte de cima da rede.

Faltava ao Leverkusen tentar arriscar mais de fora da área, e foi isso que Grimaldo fez aos 25 minutos, mandando uma batida venenosa, mas Baumann, mesmo que sem jeito, conseguiu espalmar para o lado. De maneira espetacular, o camisa 1 dos visitantes fez duas defesas em sequência, primeiro, pegando a conclusão de Schick e no rebote Adli obrigou Baumann a trabalhar novamente.

Aos 42 minutos, Adli recebeu pela esquerda da área e rolou para Iglesias na marca do pênalti, que bateu de primeira e carimbou o travessão. Mas o Leverkusen não se rende fácil e no minuto seguinte, em escanteio ensaiado, Wirtz levantou na segunda trave, Tah ajeitou de cabeça para Andrich, sem marcação, chutar de primeira e deixar tudo igual.

E os comandados de Xabi Alonso, mais uma vez, demonstra que é o time da virada. Aos 46 minutos, Tella recebeu de Stanisic e cruzou de primeira. Dentro da pequena área, Schick escorou para o fundo da rede e decretou uma improvável vitória nos minutos finais.

Estéfano Butzge

Jornalista formado na Universidade Católica de Pelotas. Colecionador de camisas de futebol, torcedor do Internacional, Nottingham Forest e da McLaren na Fórmula 1. twitter

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem