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| Haaland e Disasi em ação no jogo (Foto: Divulgação) |
O Chelsea vinha embalado, afinal de contas, apesar da
temporada irregular até o momento, havia conseguido golear o líder Tottenham,
que encerrou a invencibilidade do rival londrino na competição. Desta vez, o
adversário era ainda mais difícil: o Manchester City. Os Cityzens que haviam
assumido a liderança após a derrota do Tottenham.
O que Stanford Bridge viu, foi um festival de gols. Um
insano empate em 4 a 4, que não mudou a vida dos Blues na tabela de
classificação, que ficam na 11° posição, já os Cityzens, que poderiam se isolar
na liderança, somam 28 pontos, e agora vê o Liverpool, Arsenal, Tottenham e até
o Aston Villa próximos.
A partida começou com Haaland abrindo o marcador de pênalti.
Os Blues viraram com Thiago Silva e Sterling, mas ainda no primeiro tempo,
Akanji deixou tudo igual. Na etapa final, Haaland fez o terceiro para os
visitantes, Jackson empatou, Rodri deixou novamente o City em vantagem. Nos acréscimos,
Palmer, de pênalti, decretou o 4 a 4.
Escalações
Em relação ao time que acabou com a invencibilidade do
Tottenham, Cucurella entrou na vaga de Colwill na lateral-esquerda. De resto, é
a mesma escalação da última partida. Já o Manchester City, veio com bem mais
alterações em comparação com o time que bateu o Young Boys pela Liga dos
Campeões. Lewis, Stones, Kovacic, Matheus Nunes e Grealish foram sacados, dando
lugares a Akanji, Rodri, Bernardo Silva, Julian Álvarez e Doku.
Primeiro tempo
Demorou, mas a primeira chance do jogo, foi da equipe
visitante, em cabeçada de Gvardiol, no meio do gol e defendida por Sánchez.
Dois minutos depois, os mandantes responderam, só que o chute de Gallagher não
foi bom e Ederson defendeu em dois tempos.
Aos 21 minutos, Cucurella agarrou Haaland dentro da área e
depois de revisão no VAR, o pênalti foi marcado. O norueguês foi para cobrança
e só deslocou Sánchez para abrir o marcador.
Só que após o gol sofrido, o Chelsea cresceu no jogo e
assustou aos 27 minutos, quando Reece James cobrou falta venenosa e Ederson
espalmou para escanteio. No minuto seguinte, em escanteio cobrado na primeira
trave, Thiago Silva apareceu para desviar de cabeça e deixar tudo igual.
Em sequência, os Cityzens tiveram chances com Haaland e
Foden não acertaram o alvo em seus chutes. E a virada dos Blues aconteceu aos
36, pelo lado direito londrino, Gvardiol falhou na frente de James, que cruzou
para a pequena área e com o gol vazio, Sterling deixou os donos da casa em
vantagem. É a lei do ex aparecendo no Stanford Bridge.
Aos 41 e 42, mais chances para o City. Na primeira, Haaland
bateu forte com a canhota, para a defesa de Sánchez e Foden, em chute rasteiro,
o goleiro espanhol dos Blues pegou sem problemas.
Mas os Cityzens, de tanto pressionarem, conseguiram o empate
aos 45 minutos. Em escanteio curto, Bernardo Silva recebeu e cruzou na medida
para Akanji cabecear, sem chances de defesa para Sánchez.
Segundo tempo
No primeiro ataque da equipe visitante, com menos de dois
minutos, em rápido contra-ataque, Foden abriu para Álvarez no lado esquerdo,
que cruzou rasteiro. Haaland dividiu com Disasi e entrou bola e tudo para
dentro do gol, para deixar os Cityzens e vantagem e fazendo a segunda virada
dentro do jogo.
Aos sete, a bola ficou viva e, dentro da área, Rodri escorou
de cabeça para Álvarez, que finalizou do jeito que a bola veio e Sánchez fez
segura defesa. Depois, aos 12, foi a vez de Doku que colocou o goleiro espanhol
para trabalhar com mais uma defesa.
O jogo passou a ficar mais aberto, com o Chelsea conseguido
sair mais para o ataque, e foi assim aos 14, em bela jogada individual do
Palmer, que deixou Rodri e Rúben Dias na saudade e saiu na cara do gol, mas
Ederson evitou um golaço do ex-jogador dos Cityzens.
Aos 21 minutos, veio o 3 a 3. Gallagher recebeu de Caicedo
na entrada da área, finalizou, Ederson espalmou para frente e ligado no lance,
Nicolas Jackson pega o rebote e só empurra para o fundo da rede, deixando tudo igual
um jogo totalmente maluco.
E a chance dos Blues virarem foi desperdiçada por Gusto aos
29 minutos. Dentro da área, o francês recebeu bola açucarada de Sterling e
tentou chute colocado, mas a finalização subiu muito e foi sem perigo ao gol de
Ederson.
Nos minutos finais, a equipe do City parecia mais inteira no
jogo, tanto que passou a pressionar o adversário e conseguiu marcar o quarto
gol. Kovacic teve seu chute bloqueado na entrada da área e Rodri pegou a sobra
para contar com um desvio de Thiago Silva no meio do caminho, matando Sánchez e
agora, deixar a equipe visitante na frente do marcador.
Com oito minutos de acréscimos, Pochettino deixou a equipe mais ofensiva ao sacar Caicedo e colocar Broja no ataque. E foi o próprio centroavante albanês, aos 46 minutos, levou um carrinho de Rúben Dias dentro da área e sofreu o pênalti. Palmer foi para a cobrança e bateu no alto esquerdo, para deixar tudo igual.