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Jogadores em ação durante a final (Foto: Divulgação/Sevilla) |
Roma e Sevilla decidiram a Liga Europa no Estádio Puskás
Ferenc, em Budapeste, com os espanhóis levando a melhor e confirmar o seu
domínio sobre a segunda maior competição da Europa.
O jogo, em um geral, podemos dizer que foi controlado pelo
Sevilla em sua grande maioria, mas foi a Roma que, com gol de Dybala, inaugurou
o marcador na etapa inicial. Com a vantagem, Mourinho fechou a casinha e os
espanhóis tinham dificuldades em criar oportunidades.
Mais ligados nos 45 minutos finais, o Sevilla teve o
controle da partida e com gol contra de Mancini, conseguiu a igualdade, que
levou o confronto à prorrogação, isso que nos acréscimos do tempo regulamentar,
a equipe de Mendilibar teve duas boas oportunidades para virar o jogo.
A prorrogação foi truncada, com pouca ação, muitas substituições
e tretas. Não deu outra, e o jogo foi decidido na prorrogação. Quem brilhou foi
o goleiro Bono, que defendeu cobranças de Mancini e Ibañez, para garantir a
sétima conquista do Sevilla na Liga Europa.
Escalações
Pelo lado do Sevilla, Mendilibar optou por começar com Jesus
Navas no lugar de Montiel na lateral-direita. Acuña, expulso contra a Juventus,
deu lugar a Alex Telles. A zaga foi composta por Gudelj e Badé.
Do meio para a frente, nenhuma novidade. Fernando, Rakitic
na dupla de volantes, na linha de três mais avançada com Óliver Torres, Bryan
Gil e Lucas Ocampos, e En-Nesyri no comando de ataque.
Já na Roma, Mourinho começou com Smalling fazendo o trio de zagueiros com Ibãnez e Mancini. No meio-campo, Cristante voltou para a sua posição de origem, fazendo a dupla de volantes com Matic. Çelik e Sínazzola fazendo as alas, Pellegrini na armação e a dupla de ataque composta por Abraham e a volta de Dybala, começando a partida no lugar de Belotti.
Primeiro tempo
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Dybala inaugurou o marcador (Foto: Divulgação/UEL) |
Os minutos iniciais eram de muito estudo. O Sevilla tinha a bola e conseguia trocar passes, mas sem ameaçar a meta de Rui Patrício. A Roma, até começou com linhas altas de marcação, mas foi recuando com o passar dos minutos e apenas a dupla de ataque fazia uma meia pressão no sistema defensivo da Roma.
E a primeira chance do jogo foi dos italianos. Aos 11, Dybala
fez boa jogada individual, deu o passe para Çelik dentro da área, que passou
para Spinazzola chegar de frente para o gol e Bono apareceu para fazer boa
defesa.
Depois de alguns minutos de jogo feio, com muito perde e
ganha, o Sevilla tentou aos 24. Jesus Navas cruzou, Mancini afastou e Torres
pegou a sobra, mas o meia escorregou na hora do chute e mandou para muito longe
do gol.
O jogo ficou mais truncado, com faltas mais duras, até um
suposto pênalti, com um pé mais alto de Gudelj em Abraham dentro da área, mas após
revisão do VAR, nada foi marcado.
Aos 34, em raro momento, a Roma subiu a marcação, Rakitic
foi desarmado e Mancini lançou boa bola para Dybala. O argentino disparou na
cara do gol, chutou cruzado e tirou de Bono, para, enfim, inaugurar o marcador.
E se a Roma já se comportava bem defensivamente, com sua linha
de cinco na defesa, a vida do Sevilla ficava ainda mais difícil. Após o gol, em
cruzamento de Alex Telles pela esquerda, En-Nesyri cabeceou para Rui Patrício
encaixar. Aos 43, veio uma boa chance para os espanhóis. Em cobrança de
escanteio, Fernando apareceu no segundo pau, dentro da pequena área, mas mandou
para fora.
Nos reta final, mesmo com sete minutos de acréscimos, o Sevilla
passou a jogar a bola para dentro da área de qualquer maneira, mas a defesa
romanista se comportava bem e conseguiu ganhar todas as jogadas. Quando tinha a
posse, os italianos só rifavam a bola para o ataque, onde não tinha ninguém.
No abafa, já aos 50 minutos, quando o Sevilla conseguiu acalmar
e colocar a bola no chão, Rakitic finaliza forte, de fora da área, mas a bola
vai no pé da trave esquerda de Rui Patrício.
Segundo tempo
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O Sevilla empatou com gol contra (Foto: Divulgação/UEL) |
Já no intervalo, Mendilibar voltou com duas trocas. Suso e Lamela entraram nos lugares de Óliver Torres e Bryan Gil.
Na primeira participação mais incisiva de Lamela, o
argentino deu bom passe para Alex Telles que se apresentou dentro da área para
finalizar, mas mandou por cima do gol. E melhor na volta para o segundo tempo,
o Sevilla empatou aos nove minutos. Jesus Navas ajeitou para o pé direito e fez
o cruzamento. Mancini se antecipou a En-Nesyri, mas de coxa, mandou contra o
próprio patrimônio e tirou totalmente qualquer chance de defesa para Rui
Patrício.
O Sevilla se empolgou depois do gol, tinha a bola e
dificultava a saída de bola dos italianos. Apesar que a primeira chegada perigosa
da Roma já assustou. Aos 21, Pellegrini cobrou falta para a área, Ibañez ajeitou
para Abraham finalizar e Bono fazer grande defesa. Com a bola ainda viva dentro
da área, Ibãnez pegou torto e mandou para fora.
Mourinho lançou Belotti na vaga de Abraham. Na sequência, a
arbitragem marcou pênalti de Ibañez em Lucas Ocampos aos 29 minutos. A
arbitragem revisou o lance e anulou a marcação, já que o brasileiro tocou
primeiro na bola e depois teve o contato com o jogador do Sevilla.
Aos 37, Pelegrini tinha falta para cobrar e aproveitou
descuido da defesa espanhola, cavou por cima da barreira, deixando Belotti na
cara do gol, chutando de primeira, mas Bono apareceu e fez grande defesa com a
mão direita. Erroneamente, a arbitragem marcou tiro de meta.
O jogo caiu de ritmo, certamente as equipes estavam mais
cautelosas e aguardando a prorrogação, tanto que os times só fizeram duas
alterações de cada lado. Fisicamente, a Roma parecia mais cansada do que o
adversário.
Já nos acréscimos, o Sevilla foi no gás final, e En-Nesyri,
de cabeça, mandou para fora, e aos 50, Suso puxou para dentro e finalizou. Rui
Patrício bateu roupa e na sobra, Fernando mandou para fora a última chance da
partida, que acabou empatada e iria para a prorrogação.
Prorrogação
Logo de cara, Mourinho lançou Zalewski no lugar de Çelik.
Aos dois, com câimbras, Alex Telles saiu para dar lugar ao zagueiro Rekik, que
jogaria improvisado, e na outra lateral, Montiel veio na vaga de Jesus Navas.
O primeiro tempo da prorrogação não teve oportunidades, mas
foi controlado pelo Sevilla, apesar dos espanhóis não terem a assustado a meta
de Rui Patrício.
No intervalo entre os tempos, Mourinho lançou suas últimas
cartas, com Llorente e El Shaarawy entrando nos lugares de Spinazzola e Pellegrini.
Nos 15 minutos finais, foi o Sevilla que, com Gudelj, em um
chute de longe, sem perigo, teve a primeira ação relevante da prorrogação.
Matic caiu duas vezes no gramado, sendo que na segunda, fechou o tempo nos
bancos de reservas, com os jogadores do Sevilla acusando o sérvio de fazer cera,
até ser substituído pelo garoto Bove.
Aos 16, Montiel escapou em velocidade da marcação, cruzou, a
defesa da Roma afastou e pelo alto, En-Nesyri cabeceou fraco, nas mãos de Rui
Patrício. Quando faltavam três minutos, Gudelj e Fernando, por câimbras, saíram,
para darem lugares a Marcão e Jordán.
No último suspiro do jogo, quase matou o torcedor do Sevilla do coração. Em cobrança de escanteio, Smalling, de cabeça, escorou a bola que foi no travessão.
Pênaltis
Ocampos ✅
Cristante: ✅
Lamela: ✅
Mancini: ❌
Rakitic: ✅
Ibañez: ❌
Montiel:❌porém a arbitragem mandou voltar e ✅
⚪🔴 Sevilla clinch seventh title!#UELfinal pic.twitter.com/ZxBJhdDMy5
— UEFA Europa League (@EuropaLeague) May 31, 2023