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Newcastle tem grande atuação, domina o Liverpool e conquista seu primeiro título de Copa da Liga

 

Burn abriu o marcador na decisão (Foto: Divulgação)

A primeira metade da temporada tinha sido dos sonhos para o torcedor do Liverpool, porém, em 2025, a equipe viu eliminações na Copa da Inglaterra e Liga dos Campeões e, quatro dias depois de ser eliminado pelo PSG na principal competição de clubes do continente, os Reds tinham a chance de dar uma importante resposta com a decisão da Copa da Liga, diante do Newcastle, em Wembley.

Com mais de 80 mil pessoas no estádio, os Magpies trataram de piorar um pouco mais o momento dos Reds: 2 a 1 para os comandados de Eddie Howe. Com o título, o Newcastle encerra uma sequência de 70 anos sem um título nacional relevante e, de quebra, levanta seu primeiro troféu de Copa da Liga.

Ao Liverpool, que tinha seu lado direito esfacelado sem Alexander-Arnold e Bradley, restará se contentar com o título da Premier League. Mesmo que o atual momento dos Reds seja conturbado, é difícil imaginar que a equipe deixará escapar uma vantagem de 12 pontos no topo da tabela.

Enquanto o Liverpool tinha mais a bola e não conseguia finalizar, os Magpies tiveram conclusões de fora da área com Murphy e Tonalli aos 15 e 24 minutos, mas ambas passaram longe, sem perigo para Kelleher. Aos 26, em bola sobrada dentro da área após escanteio, Bruno Guimarães finalizou sem ângulo e, enfim, o camisa 62 do Reds trabalhou para fazer sua primeira defesa na decisão.

Melhor no jogo, o Newcastle abriu o placar aos 45 minutos. Trippier cobrou escanteio na segunda trave, Burn subiu de muito longe, testou firme, no cantinho esquerdo, sem chances para Kellher. Magpies na frente na decisão.

Na volta para o segundo tempo, aos os cinco minutos, Kalleher operou um milagre em chute de Burn e Isak completou o rebote para o fundo da rede, mas foi marcado impedimento no lance. Mas logo no minuto seguinte, o camisa 14 dos Magpies aproveitou bola ajeitada de Murphy dentro da área, bateu de primeira, e mandou no cantinho, sem chances para o goleiro.

Aos 14, Jones recebeu de frente para o gol, chutou forte e Pope, com uma das mãos, fez um milagre, além de finalmente trabalhar na partida. O terceiro gol só não saiu aos 19 minutos, porque Kelleher conseguiu fazer defesa em uma finalização meio desajeitada de Isak dentro da pequena área. Meio no susto, pegando em dois tempo, o goleiro dos Reds parou um chute de Tonalli, que veio de muito longe aos 83.

Mesmo com Slot renovando seu meio e linha ofensiva, com as entradas de Darwin Nuñez, Gakpo e Elliott, por exemplo, o Liverpool pouco produziu ofensivamente e abusou do chuveirinho para a área, o que só consagrou o gigante Burn, que ganhou todas as bolas de cabeça. No abafa final, Chiesa recebeu grande bola enfiada de Elliott, saiu na cara do gol e bateu de canhota, na saída de Pope, para descontar, mas já era muito tarde para uma reação.

Estéfano Butzge

Jornalista formado na Universidade Católica de Pelotas. Colecionador de camisas de futebol, torcedor do Internacional, Nottingham Forest e da McLaren na Fórmula 1. twitter

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