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Stoger foi dono do jogo em Dusseldorf (Foto: Divulgação) |
O impossível aconteceu na Merkur Spiel-Arena e o Bochum, que
havia perdido de 3 a 0 o primeiro jogo do playoff de descenso, deu o troco fora
de casa e repetiu o 3 a 0. Comandados por Stoger, Hofmann e Luthe, a equipe do
interino Heiko Butscher foi até as penalidades e venceu por 6 a 5, garantindo
sua permanência no futebol alemão – vale lembrar que, quando um time venceu o
primeiro jogo com três gols de vantagem, o placar nunca havia sido revertido.
Praticamente com um minuto de jogo, os donos da casa já
levaram perigo, em tentativa de Ao Tanaka, que bateu da entrada da área, com
desvio e que saiu à direita do gol. O Bochum chegou aos 12, mas a conclusão de
Stoger saiu sem perigo pela linha de fundo.
Aos 18, Stoger, de muito longe, jogou uma falta para a área,
a bola passou por vários jogadores e veio limpa para Hofmann, que testou para o
fundo do gol e tentar manter os visitantes vivos na partida.
O jogo ficou mais agitado, com o Bochum um pouco melhor,
começando com um chute de Wittek do meio da rua, que Kastenmeier fez a defesa
sem problemas aos 32. No minuto seguinte, de Wijs respondeu e cabeceou para
fora. Na bola parada, em cobrança de falta, Stoger mandou por cima do gol.
Com a defesa do F95 bem fechada, o Bochum não tinha medo de
arriscar nos chutes de longe e com muito perigo, quase chegou ao segundo gol
aos 43 minutos, com Dashner enchendo o pé, mas um desvio no meio do caminho,
fez a bola subir, quase encobrir o goleiro e tocar na rede pelo lado de fora.
Na volta para o segundo tempo, os visitantes continuaram
melhor, mas quando ambos os times chegavam ao ataque, até conseguiam a finalização,
porém, não acertavam o alvo, e quando exigiam dos goleiros, eram defesas
fáceis.
Quando o jogo parecia morto, a torcida mandante já se
empolgava na arquibancada, veio o segundo gol do Bochum aos 21 minutos.
Novamente Hofmann, que agora apareceu no meio da pequena área para aproveitar
cruzamento de Stoger e de cabeça, anotar o seu segundo gol no jogo.
Bom, e não deu quatro minutos para o confronto ficar
empatado no placar agregado. Stoger fez o cruzamento, Zimmermann acabou
interceptando com o braço dentro da área e o pênalti foi marcado. O próprio
Stoger foi para a cobrança e só deslocou o goleiro para buscar uma reação que
parecia impossível.
Stoger tentou da entrada da área aos 35 minutos, buscou o
cantinho esquerdo, mas Kastenmeier caiu para fazer a defesa. Os donos da casa
tentaram uma reação nos minutos finais, mas em vão. Depois de um longo acréscimo,
o juiz encerrou os 90 minutos e fomos para a prorrogação.
No tempo extra, aproveitando o cansaço do Bochum, os
mandantes tentaram sair um pouco mais e criaram três boas oportunidades, uma
que foi salva com desvio providencial de Wittek, além de uma cabeçada do
zagueiro Hoffmann, no meio do gol. E a principal delas, que Daferner ganhou de
cabeça em escanteio e, dentro do gol, Asano conseguiu fazer o corte e na sobra,
Nimiec chutou travado pela defesa.
Nas primeiras cinco cobranças, cada lado errou uma cobrança. Hoffmann e Masovic desperdiçaram. Nas alternadas, os cobradores foram bem, até chegar em Uchino, que isolou a cobrança e com 6 a 5 nas penalidades, o Bochum confirmou a permanência na elite do futebol alemão.