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Liverpool chega a virar sobre o West Ham, mas cede empate e vai encerrando a temporada de maneira melancólica

 

Antonio tenta superar a marcação do Liverpool (Foto: Divulgação)

Mais um jogo frustrante para o torcedor do Liverpool, que viu o seu time diante do West Ham, sair atrás do marcador, buscar a virada no segundo tempo, mas ceder o 2 a 2. Em situação complicada na briga pelo título, os Reds já haviam perdido o clássico local contra o Everton e agora, com esse empate, além de ter um jogo a mais, se distancia ainda mais na briga pelo título, que deverá ficar entre Arsenal e Manchester City.

O time de Klopp fica em terceiro lugar, com 75 pontos. O West Ham, na luta por uma vaga em competições europeias, soma 49 pontos, ocupando a oitava posição.  

A primeira chance do jogo aos 11 minutos, com Elliott. Em cruzamento de Robertson, Gakpo cabeceou fraco e o camisa 19 pegou a sobra, finalizando na rede pelo lado de fora. Dois minutos depois, Bowen aproveitou saída errada dos Reds e da entrada da área, buscou o canto esquerdo, mas Alisson caiu para fazer a defesa segura.

As equipes criaram diversas oportunidades, mas pecaram na finalização, chutando sem perigo, ou facilitando a vida dos goleiros. Até que aos 40, os visitantes assustaram com Luís Diaz, em finalização dentro da área, que carimbou o poste. Na sequência, em nova saída errada dos Reds, Álvarez desarmou Endo, a bola ficou com Bowen na meia-lua, que chutou e Alisson deu um tapa para escanteio.

De tanto tentar, Bowen conseguiu o seu gol aos 43 minutos. O escanteio foi cobrado curto, Kudus fez o levantamento para o camisa 20 desviar de cabeça e abrir o marcador.

Na volta do intervalo, os Reds voltaram em cima e logo de cara, Gravenberch mandou um chute cheio de efeito após passe de Luís Diaz e mandou por cima do gol. Só que não muito tempo depois, aos três minutos, Robertson tratou de empatar a partida. Em novo passe do camisa 7, que saiu da esquerda para o meio, serviu o escocês que, mesmo entre três marcadores, conseguiu a conclusão, que pegou em Aréola, na trave e morreu no fundo do gol.

Aos 12, Alexander-Arnold apareceu pelo meio e de fora da área, mandou a bomba, mas no canto esquerdo, o goleiro conseguiu espalmar. Aréola fez outra grande defesa, agora com Gravenberch chutando do meio da rua.

Com tamanho domínio, era questão de tempo até a virada acontecer. E ela veio, aos 20 – com um pouco de sorte. Após escanteio, a bola ficou viva dentro da área, Gakpo finalizou, com desvio em Ogbonna, Soucek e, por último, em Aréola. Foi dado gol contra do goleiro francês.

Aréola continuou operando milagres. Em sequência, pegou com o pé um chute cruzado de Diaz e depois, uma cabeçada de Mac Allister. Aos 27, o goleiro dos Hammers parou mais uma finalização de Diaz, agora defendeu com uma das mãos só. Alisson foi trabalhar aos 32 minutos, em conclusão de canhota de Emerson Palmieri.

O West Ham, mesmo sendo sufocado, conseguiu buscar a igualdade no marcador aos 33. Pelo lado esquerdo, Bowen fez o levanto para Antonio, que subiu com espaço nas costas de Quansah e testou firme, no cantinho direito. Logo após o empate, Klopp já lançou Darwin Nuñez e Salah, nas vagas de Diaz e Endo.

Em contra-ataque aos 44 minutos, Nuñez concertou passe errado de Salah, tocou para Elliott sentar o pé da entrada da área e acertar o travessão.

Estéfano Butzge

Jornalista formado na Universidade Católica de Pelotas. Colecionador de camisas de futebol, torcedor do Internacional, Nottingham Forest e da McLaren na Fórmula 1. twitter

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