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Liverpool não dá chances para um embalado Chelsea e goleia o rival em Anfield

 

Com um gol e assistência, Bradley foi um dos destaques do jogo (Foto: Divulgação)

O Chelsea vinha de uma boa sequência de vitórias e dava esperanças ao seu torcedor de que o time poderia reagir na temporada, em que vem oscilando muito de desempenho. Só que hoje, era um teste difícil: Liverpool em Anfield. E os Reds não deram chances para os londrinos e golearam por 4 a 1, em jogo totalmente controlado pelos donos da casa, o placar acabou sendo justo, sendo que poderia ter sido maior, já que Darwin Nuñez cobrou um pênalti na trave e Petrovic, com boas defesas, evitou o pior.

Os gols foram marcados por Diogo Jota, Bradley, Szoboszlai e Luís Diaz pelo lado dos Reds, enquanto Nkunku, fez o gol de honra. Com 51 pontos, o Liverpool é o líder da Premier League, com 51 pontos, já o Chelsea, tem sua pequena reação freada e estaciona nos 31 e ocupa a décima posição.

Darwin Nuñez em sua característica, era a figura mais ativa no ataque do Reds, e todas as primeiras chances dos donos da casa, vieram dos pés do atacante. A primeira tentativa foi um toque de cobertura, que saiu fraco e Petrovic pegou. Depois, o uruguaio recebeu em profundidade e mandou de fora da área, por cima do travessão. Aos 13, Chilwell entregou passe de presente para o camisa 9, que limpou Caicedo e mandou à esquerda do gol. E a mais perigosa, aos 18, com Konaté lançando o centroavante, que surgiu nas costas da defesa e chutou cruzado, para grande defesa do goleiro, que ainda fez a bola dar um leve toque na trave.

E de tanto martelar, o Liverpool abriu o marcador, mas não foi com Darwin Nuñez, e sim com Diogo Jota aos 22 minutos. Em contra-ataque, Bradley deu o passe para o português, que escapou da marcação de Thiago Silva e Badiashile e já dentro da área, bateu na saída de Petrovic.

Em cima, Jones recebeu de Joe Gomez dentro da área e bateu colocado, no canto direito e Petrovic conseguiu desviar para o lado. Mas não demorou para sair o segundo gol, com um improvável jogador: o garoto Conor Bradley. Aos 38 minutos, Luíz Diaz veio pelo meio e enfiou grande bola na direita, para o lateral que tinha muita liberdade. O jovem entrou na área e chutou cruzado para aumentar a contagem.

Aos 44 minutos, era para os Reds ficarem tranquilos na partida, com um pênalti de Badiashile cometido em Diogo Jota. Sem Salah, a cobrança ficou com Darwin Nuñez, que deslocou Petrovic, mas mandou na trave.  

O único chute dos Blues na primeira etapa veio somente nos acréscimos, com Enzo Fernández, que pegou sobra da defesa e chutou do meio da rua, mas no meio do gol e Alisson só encaixou para fazer defesa segura.

Na volta para os 45 minutos finais, o Chelsea já perdeu uma chance de ficar vivo no confronto, mas Mudryk, completamente sozinho dentro da área, isolou seu chute. Os Reds responderam com Luís Dias, que saiu da esquerda, cortou para o meio e bateu nas mãos de Petrovic.

Só que o Liverpool tratou de marcar o terceiro aos 19. Bradley recebeu grande lançamento totalmente desmarcado pela direita. O garoto disparou e cruzou na área para Szoboszlai, que atacou de centroavante e cabeceou firme para o fundo do gol.

Porém, se o terceiro gol era para tranquilidade para os Reds, o rival respondeu aos 25 minutos, com Nkunku, que recebeu de Chuwuemeka e, entre três marcadores, conseguiu bater cruzado, no canto direito.

Na sequência, começou nova pressão dos donos da casa. Aos 30, Darwin Nuñez cabeceou bola no travessão, na sequência do lance, Elliott recebeu bola de presente na entrada da área, chutou forte para grande defesa de Petrovic. E três minutos depois, Mac Allister tocou em profundida para o uruguaio, que ganhou de Thiago Silva e cruzou rasteiro para Luís Diaz, que de carrinho, tocou para o fundo da rede e decretar a goleada em Anfield.

Estéfano Butzge

Jornalista formado na Universidade Católica de Pelotas. Colecionador de camisas de futebol, torcedor do Internacional, Nottingham Forest e da McLaren na Fórmula 1. twitter

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