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Com show brasileiro, Real Madrid destrói o Barcelona e conquista a Supercopa da Espanha

 

Com três gol, Vini Jr foi o dono da decisão da Supercopa (Foto: Divulgação)

Na decisão da Supercopa da Espanha, o Real Madrid não deixou duvidas para conquistar o seu 13° troféu do torneio e goleou o Barcelona por 4 a 1. Os brasileiros foram os grandes protagonistas do El Clássico, com Vinícius Junior anotando um hat-trick e Rodrygo, que fez um gol de uma assistência.

Os Merengues começaram a partida de maneira avassaladora, já que com menos de dez minutos, Vini Jr já havia balançado as redes duas vezes. Quando Lewandowski descontou, era a esperança de manter os catalães vivos na partida, mas um balde de água fria logo na sequência, de pênalti, Vini anotou seu terceiro gol – tudo isso no primeiro tempo. Nos 45 minutos, Rodrygo guardou o dele. De resto, a equipe de Carlo Ancelotti não sofreu tanto, já que o Barça ainda teve uma chance com João Félix, defendida por Lunin.

Título em cima do grande rival, que, sem dúvidas, fará o Real Madrid chegar extremamente motivado para o clássico contra o Atlético de Madrid, que ocorrerá na próxima quinta, pela Copa do Rey. Ao Barça, resta juntar os cacos e tentar dar a resposta diante do Unionistas de Salamanca, também pela copa local.

Primeiro tempo

Aos cinco minutos, Gundogan enfiou passe para Ferrán Torres. Lunin saiu para abafar, Gungogan pegou a sobra e cruzou, mas Ferrán furou ao tentar uma letra. Dois minutos depois, no círculo central, Bellingham lançou Vinícius Junior, que saiu nas costas de Koundé e partiu em direção ao gol. Com tranquilidade, o brasileiro tirou o goleiro e só empurrou para o gol vazio.

Só que os Merengues queriam mais, já que logo na sequência, Rodrygo arriscou da meia-lua e Iñaki Peña fez boa defesa. Só que aos nove, já saiu o segundo gol, e novamente com Vini Jr. Novamente nas costas da defesa, Rodrygo partiu totalmente sem marcação pelo lado direito, entrou na área e só rolou para o compatriota, de carrinho, aumentar a conta.

Com o baque sofrido em menos de dez minutos, o Barça precisava dar uma resposta. Aos 11, Ferrán recebeu de Pedri e mandou um sem pulo que bateu na trave. No rebote, Lewandowski dominou e chutou para a defesa de Lunin. Aos 27, Pedri enfiou a bola para Ferrán na direita, que entrou em velocidade na área, finalizou cruzado e o goleiro ucraniano do Real defendeu com o pé.

Enfim, os catalães descontaram aos 32. Com muita paciência, o Barça trabalhou a bola, Balde cruzou, Mendy afastou parcialmente e a bola ficou com Lewandowski que, da meia-lua, mandou de primeira, para deixar o time de Xavi vivo na partida – não por muito tempo.

Já que três minutos depois do Barça descontar, Ronald Araújo puxou Vinicius Junior pelo braço dentro da área. Pênalti marcado, que foi convertido pelo próprio camisa 7, que bateu bem, no canto esquerdo. Peña até acertou o lado, mas não conseguiu chegar na bola.

Ainda deu para o Barça assustar uma última vez. Depois de escanteio, Pedri pegou a sobra e da entrada da área, chutou forte, com a boal passando muito perto da trave direita.  

Segundo tempo

Toda a intensidade dos primeiros 45 minutos, não aconteceram no segundo. Vendo que o Barcelona não conseguia reagir, Xavi lançou três substituições em sequência. João Félix, Lamine Yamal e Fermín López vieram ao gramado nos lugares de Ferrán Torres, Pedri e Sergi Roberto.

Bom, acontece que depois de todas essas trocas, os Merengues ampliaram o marcador aos 18. Vini recebeu inversão de Valverde e tocou para dentro da área. Koundé não cortou e entregou a bola de presente para Rodrygo, que chutou no canto direito. Goleada na Arábia Saudita.  

Depois de Lunin defender uma finalização de Yamal, o clima no clássico esquentou. Araújo chegou chutando Vinicius Junior por baixo, recebeu o segundo cartão e foi para o chuveiro aos 25 minutos. Sem grandes opções no banco, Xavi optou por recuar De Jong para formar a dupla de zaga com Christensen.

O Real pressionou para fazer o quinto e quase chegou lá, em um bombardeio aos 33. Brahim Diaz partiu em velocidade, deixou De Jong no chão e chutou para a defesa de Iñaki Peña. A defesa do Barça não conseguiu cortar e na sequência do lance, Bellingham chutou em cima da defesa e na última sobra, Valverde mandou uma bomba para fora.

Lunin voltou a trabalhar aos 34. Em boa jogada entre Gundogan e Fermín, a bola ficou com João Félix, que chutou cruzado e o camisa 13 fez boa defesa.


Estéfano Butzge

Jornalista formado na Universidade Católica de Pelotas. Colecionador de camisas de futebol, torcedor do Internacional, Nottingham Forest e da McLaren na Fórmula 1. twitter

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