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Alvarez substituiu Haaland e fez grande jogo (Foto; Divulgação/Man. City) |
Nos últimos anos, nos acostumamos a ver Manchester City e
Liverpool brigando pelo topa da tabela na Premier League. Mas, na atual
temporada, os Cityzens se mantêm na briga pelo título, mas agora, o
rival é o Arsenal. Enquanto os Reds, demostram muita oscilação. Na
última rodada, por exemplo, perdeu para o Bournemouth de 1 a 0, sendo que
antes, goleou o Manchester United por 7 a 0.
Mas clássico é clássico. Fazendo valer o mando de campo, o
City levou um susto, mas o coletivo dos mandantes falou mais alto que, sem
muitos sustos, conseguiu a virada de 4 a 1, com grandes participações de Stones, Alvarez,
Grealish, Mahrez e De Bruyne. O triunfo mantém o time de Guardiola na cola do
Arsenal, que enfrenta o Leeds United na rodada.
Já o Liverpool, depois de três derrotas seguidas fora de
Anfield, resta juntar os cacos e encarar uma sequência difícil, onde encara Chelsea
e Arsenal.
Escalações
O time da casa já tinha o desfalque certo de Phil Foden, que
operou uma apendicite e deve ficar um tempo afastado. Mas, o maior desfalque
foi Erling Haalnd. O artilheiro da Premier League já havia ficado fora da Data
FIFA por uma lesão na virilha. Guardiola, em coletiva na sexta-feira disse que
não descartava a presença do norueguês para o confronto, mas acabou sendo
vetado pelo departamento médico e sendo substituído por Julian Alvarez.
Por outro lado, o Liverpool, teve a surpresa com Darwin
Nuñez no banco de reserva. O camisa 27 sofreu um corte no pé com a seleção
uruguaia, acabou sendo preservado e foi para o banco de reservas. Diogo Jota
entrou em seu lugar. No restante, Klopp não teve problemas para montar a sua
escalação.
Superioridade dos donos da casa
Aos sete minutos, De Bruyne recebeu pela direita, cruzou
para a área e Gundogan tenta o cruzamento, mas Alisson se antecipa e faz a
defesa. Três minutos depois, mais uma chegada do City na direita, em jogada
entre De Bruyne e Mahrez, que terminou com a finalização de Rodri e Alisson defendeu
sem grandes sustos.
O Liverpool tentou sair jogando na defesa, com Gakpo dando
passe na fogueira. A marcação alta do City recuperou a bola e Henderson precisou
matar o lance, fazendo uma falta perigosa na frente da área. Mahrez cobrou, aos
14, com perigo para fora.
Só que aos 16, os Reds constroem rápido contra-ataque vindo
da defesa. Jota se antecipa a Akanji, parte para a área, gira e deixa a bola
para Salah que, de primeira, abre o marcador.
Na sequência, os mandantes rodaram a bola, que sobrou para
Mahrez, livre na entrada da área e batendo de primeira, mandou por cima do gol
de Alisson.
O empate veio aos 26, com uma jogada que a cara dos times de
Guardiola. Em lance coletivo, Mahrez recebeu na direita, escapou da marcação,
Gundogan recebeu, abriu para Grealish no outro lado, que cruzou rasteiro e
Julian Alvarez só empurrou para o gol.
Anotou a placa, Liverpool?
Com menos de um minuto, em outra jogada coletiva, Alvarez
abre para Mahrez, que recebeu nas costas de Robertson, partiu em velocidade e
cruzou para a área. Alisson não consegue interceptar a bola e com o gol vazio, De
Bruyne só empurrou para o gol e decretar a virada do City. E o massacre
continuou. Aos oito, Alvarez tentou o chute, é bloqueado e a bola sobra para
Gundogan, que marcou o terceiro.
Atônito, o Liverpool tentou responder rapidamente. Gakpo finalizou
travado, mas a bola passou perto do gol de Ederson, que ficou estático. Mas o
City, nos minutos seguintes, já colocou Alisson para trabalhar novamente.
Grealish, arriscou o chute cruzado, mas o brasileiro faz grande defesa.
O City mantinha a posse de bola, enquanto o Liverpool só
observava. Tentando melhorar o time – ou talvez mais preocupado em poupar
jogadores para o jogo de terça, contra o Chelsea -, Klopp fez quatro alterações
de uma vez: Tsimikas, Oxlade-Chamberlain Firmino e Nuñez entraram em campo, mas
pouco puderam fazer.
Aos 28 minutos, Gundogan lançou Grealish, que tocou para De Bruyne. O belga foi até a linha de fundo e cruzou para Grealish, que bateu de primeira para marcar o quarto. Justo gol para o camisa 10, que era um dos jogadores mais participativos no jogo. E quase que o próprio Grealish marca mais um, mas desta vez, foi Alisson que fez uma grande defesa.