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Fermín López anotou dois gols e foi um dos nomes do jogo (Foto: Divulgação) |
Em um grande jogo no Stade de France, a Espanha venceu os anfitriões
por 5 a 3 e conquistando sua segunda medalha de ouro (a anterior havia sido em
1992). Nos primeiros 30 minutos do duelo, muita ação com quatro gols. Millot
abriu o placar, Fermín López (2x) e Baena, viraram o rapidamente.
Na etapa final, com os donos da casa dominando, veio o
empate. Akliouche e Mateta, cobrando pênalti já na parte derradeira do jogo,
levaram o jogo para a prorrogação. Era a chance dos Le Bleus crescerem após a
igualdade, não foi o que aconteceu. Camello, do Rayo Vallecano, que entrou na
parte final do jogo e anotou dois gols para ser o herói dos espanhóis.
O jogo começou estudado, mas na primeira conclusão do jogo,
a Espanha tirou o zero do placar aos 11 minutos. Os espanhóis não conseguiram
afastar um cruzamento e Baena entregou a bola de presente para Millot. Sem
muito ângulo, o camisa 12 concluiu de primeira dentro da área, surpreendendo
Tenas, que já tinha passado da linha da bola e não consegue fazer a defesa.
E a Espanha respondeu imediatamente. Sete minutos depois,
também em sua primeira finalização da partida, os espanhóis deixaram tudo igual
aos 17 com Fermín López. Baena se redimiu e, da intermediária, deu um belo tapa
de primeira para o atacante do Barcelona que, sozinho, bateu fraquinho de
primeira, mas o suficiente para tirar Restes da jogada.
Aos 22, após escanteio de Olise, Mateta cabeceou no meio do
gol e Tenas só encaixou. A virada espanhola não demorou a acontecer. Aos 25
minutos, Miranda cruzou na área, Abel Ruíz exigiu grande defesa de Restes, mas
no rebote, sem goleiro, Fermín só concluiu para o gol vazio.
Como um rolo compressor, os espanhóis chegaram ao terceiro
gol já aos 28 minutos. Miranda sofreu falta de Badé na entrada da área e Baena
foi para a cobrança. O camisa 10 bateu com perfeição, no ângulo direito do
goleiro, que nem pulou e só viu a bola morrer no fundo do gol.
A parte final do primeiro tempo foi mais truncada, com
faltas e algumas entradas mais duras. A Espanha ainda teve uma boa oportunidade
com Miranda, que bateu cruzado dentro da área e Restes fez boa defesa. A França,
sofria com a boa marcação espanhola, mas acordou nos acréscimos, com Tenas
fazendo grande intervenção em cabeçada de Mateta, além de Olise, em chute
colocado no canto esquerdo, tirou tinta da trave.
Na etapa final, aos 12, Koné apareceu bem dentro da área
para cabecear, mas parou no travessão. Aos 27, em jogada rápida, Kalimuendo
serviu Koné, que dominou, saiu da marcação e chutou para grande defesa de
Tenas. Pressionando, os franceses chegaram ao segundo gol aos 34 minutos. Olise
fez levantamento venenoso para a área. Akliouche ganhou de Miranda e com um
leve desvio, venceu Tenas.
Sem ameaçar no segundo tempo, a Fúria teve um contra-ataque
e teve a chance de matar o jogo aos 42 minutos, mas Sergio Gómez finaliza
cruzado, para fora. E o castigo veio logo depois, com Kalimuendo sendo
derrubado por Bernabé dentro da área e, após revisão no VAR, o pênalti foi
assinalado. Mateta deslocou Tenas e deixou tudo igual aos 48.
De canhota, Turrientes acertou o travessão da França aos 52.
Olise respondeu em chute com pouco ângulo no minuto seguinte, mas Tenas
conseguiu fazer a defesa. Um jogo totalmente maluco em Paris, que foi para a
prorrogação.
No tempo extra, aos dez minutos, os espanhóis voltaram a
liderar o marcador, com um belo gol de Camello. Com rápida troca de passes, Bernabé
deixou o jogador do Rayo Vallecano na cara do gol e com enorme categoria, só
tocou de cavadinha na saída de Restes.
Já na segunda parte, logo de cara, o goleiro francês apareceu bem para defender um chute de longe de Sergio Gómez, que foi no cantinho direito. E Camello veio para ser o herói improvável. Os espanhóis deram a bola para os mandantes e no último lance do jogo, Tenas mandou a bola para frente, o camisa 21 saiu na cara do gol e sacramentou o ouro espanhol.