![]() |
Saka comemora seu gol (Foto: Divulgação) |
Com um início fulminante, marcando dois gols com menos de 15
minutos, parecia que o Arsenal encaminhava uma vitória sem sustos diante do
Wolverhampton no Emirates Stadium. Ofensivamente, a equipe visitante criou
pouco, com Raya fazendo apenas uma boa defesa, mas um vacilo de Zinchenko na
reta final e um gol de Matheus Cunha, colocou emoção no jogo.
Percebendo que os Lobos estavam crescendo nos acréscimos,
Arteta não hesitou em fechar a casinha colocando Kiwior e Jorginho, que foi o
suficiente para os londrinos vencerem com um apertado 2 a 1 e seguir na
liderança da Premier League, com 33 pontos somados. O Wolves, por sua vez, está
na 13° posição, com 15 pontos.
Gunners começam com tudo
Logo aos cinco minutos, Saka começa a jogada pelo lado
direito, toca para Gabriel Jesus dentro da área. O brasileiro faz o pivô,
devolve mais atrás para Tomiyasu, que dá passe para o camisa 7 finalizar
cruzado e abrir o marcador logo cedo.
Em bela jogada coletiva, os londrinos ampliaram aos 12.
Novamente com Saka pelo lado direito, ele inverte a jogada para Zinchenko, que
tabelou com Gabriel Jesus dentro da área e só rolou para trás, onde estava
Odegaard, para chutar rasteiro e de primeira, aumentando a vantagem.
Wolves assiste o Arsenal jogar
Mesmo com o 2 a 0 de vantagem, o Arsenal seguia ameaçando o
gol visitante que, inclusive, teve uma troca, com José Sá saindo e entrando
Bentley. Trossard, na cara do goleiro, perdeu uma boa oportunidade de ampliar e
Gabriel Martinelli, em chute colocado, carimbou a trave.
A única boa chance dos Wolves na etapa inicial foi com Hwang
Hee-Chan aos 53. Traoré deu uma casquinha de cabeça, a defesa do Arsenal bateu
cabeça e o coreano saiu na cara de Raya, que conseguiu sair do gol e impedir a
finalização do atacante adversário.
Raya finalmente faz uma defesa
Se na chance de Hwang, ele não chegou a tocar na bola antes
da defesa de Raya, enfim o espanhol do Arsenal trabalhou aos seis minutos da
etapa final. Matheus Cunha pegou uma sobra pelo lado esquerdo e fez tudo
sozinho. O camisa 12 entrou na área, colocou Rice para dançar e emendou um
chute forte de canhota, mas Raya apareceu para fazer sua primeira intervenção
na partida.
Controlando o jogo
Depois do susto na etapa inicial, os Gunners controlaram o
jogo e até finalizou com Trossard e Rice, mas ambas passaram sem perigo no gol
adversário. Aos 29, veio a chance mais perigosa, com Saka. O inglês recebeu de
Odegaard, tentou o chute colocado de fora da área, buscando o ângulo, mas a
bola passou tirando tinta do travessão.
Aos 36, Dawson errou na saída de bola defensiva, Odegaard
roubou e deixou Trossard na cara do gol, só que o belga chutou em cima de
Bentley. Na sobra, Saka tentou finalização cruzada, mas pegou fraco e o goleiro
do Wolves fez outra defesa.
Matheus Cunha coloca fogo no jogo
Se o Arsenal teve chances de matar o jogo e desperdiçou, o
Wolves conseguiu entrar novamente no jogo aos 39 minutos. Depois de um ataque
que parecia morto dos visitantes, Zinchenko foi sair jogando dentro da área,
dormiu no ponto e perdeu a bola para Semedo. Matheus Cunha pegou a sobra e
mandou chute colocado, indefensável para David Raya.
Precisando sair do sufoco, dois minutos após o gol sofrido, o maestro Odegaard deixou mais um companheiro na cara do gol, que novamente não aproveitou a oportunidade. Desta vez, foi Nketiah, que finalizou na trave.